MATERIAL EDUCATIVO

UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE – UNIVILLE
Departamento de Artes Visuais

Nome: Paulo Cheida Sans
Linguagem: Gravura
Técnica: Linogravura
Título: “O equilibrista e as borboletas”
Ano:1996

                           Trajetória Artística
Paulo Cheida nasceu em 1955, Campinas, SP. Mestre em Filosofia da Educação e professor do curso de Artes Visuais com ênfase em Design da PUC- Campinas. Participou de aproximadamente 400 exposições.
Recebeu 40 prêmios, sendo 4 no exterior (2 nos EUA, 1 na França e 1 em Portugal). Recebeu o título de "Man of the Year" em 1999 outorgado pelo American Biographical Institute. É autor do livro "A Criança e o Artista" (Papirus) e Coordenador do Núcleo de Arte Contemporânea Olho Latino.

Algumas Exposições:
The Brazilian Art on Paper Art gallery - Aalst - Belgie
Tokyo International Mini-Print Triennial - Tama Art University - Japão
Encuentro Internacional de Grabado - Galeria Dexa- Panamá
The 2nd Kanagawa Art Festival- The Hanga
Frankfurt/Main: 1200years de Arte de Seul- Coréia
Grabadores Latino Americanos - Casa de La Cultura - La Paz - Bolívia Images/Messages DÁmérique Latine. Galerie "Le Colisée" - France.
Sócio Satélite do Núcleo de Gravura do Rio Grande do Sul

Referências
ACERVO Unicamp 1984: arte contemporânea de Campinas 1958-1978. Campinas: Unicamp, 1984. ARTISTAS premiados do interior de São Paulo. São Paulo: Paço das Artes, 1981.
CAVALCANTI, Carlos; AYALA, Walmir, org. Dicionário brasileiro de artistas plásticos. Apresentação de Maria Alice Barroso. Brasília: MEC/INL, 1973-1980. (Dicionários especializados, 5).
DESCENTRALIZAÇÃO da cultura: arte do interior de São Paulo. Apresentação de Adriano Colangelo, Alceu Marozi Righetto e Radha. São Paulo: Galeria de Arte do SESI,
1985.
MARTINS, Wilma Gabriel, org. Gravatas e engravatados na obra plástica de Paulo Cheida Sans. Campinas: Arte Ed. Campinas, 1989.
PAULO Cheida Sans: elogio à gravata: desenho, gravura, pintura, postura, video. Apresentação de Eduardo José Pereira Coelho. Textos de Regina Márcia Moura Tavares et al. Campinas: Galeria Aquarela, 1986. Museu Universitário - PUC, Campinas, 1986.
15/60


Nome: Arriet Chahin

Linguagem: Gravura
Técnica: Calcogravura
Título: Escrita II
Ano: Data não informada


Trajetória Artística
            Arriet Alves Chahin nasceu em São Paulo, SP, em 1942. É desenhista, pintora e gravadora. Estudou gravura e desenho com Lívio Abramo, Maria Bonomi, Marcelo Grassmann e Carlos Fajardo. No ano de 1984 vai à Nova York estudar no Pratt Graphic Center. Em 1986 participou da implantação do curso de calcografia (escrita no metal) do Museu de Arte Moderna de São Paulo, MAM/SP.

              “Nas gravuras ora apresentadas, a linha ganha importância na formação dos rítmos e os planos se ampliam em profundidade, criando ambivalências óticas, ou seja, fundo e frente se movimentam, eu papel perde a qualidade de ser apenas suporte, ganhando participação na organização do espaço, do cheio e do vazio, atuando na construção da imagem. É preciso um olhar próximo para captar as sutilezas recônditas.”



Renina Katz
Por ocasião da exposição individual “Contraponto”, de Arriet, na Mônica Filgueiras Galeria de Arte

Exposições
             Arriet expôs individualmente em estados brasileiros como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Os trabalhos apresentados envolviam em amplitude a linguagem da Gravura e, às vezes, também a Pintura. Expõs em vários países, entre eles, Polônia, Espanha, Macedônia, Bélgica e Equador. 

Publicações
               No ano de 2001 realiza a capa da Percurso - revista de psicanálise, da Editora do Instituto Sedes Sapientiae em São Paulo, SP.

Calcogravura
             Na Idade Média, por influência do Renascimento surge a calco gravura ou gravura em metal. Esta substitui a madeira na confecção da matriz. No metal (cobre) trabalha-se com uma ferramenta de ponta em forma de V chamada buril. Ele produz gravura de traço em que o mesmo é cavado em V, ficando a parte mais larga na superfície da chapa, afinando enquanto se aprofunda. Com isso, a tinta abrigada no entalhe não encontra dificuldade em ser transferida para o papel, deixando nítido com as margens regulares.


Referências
CESCHIN, Célia. A Gravura como Linguagem e suas Possibilidades no Contexto Pedagógico Didático no Ensino Fundamental. Dissertação de Mestrado, 2002.
ENCICLOPÉDIA ITAÚ CULTURAL. Arriet Chahin. Disponível em: http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=1165&cd_item=14&cd_idioma=28555
GRAPHIAS, CASA DA GRAVURA. Arriet Chahin. Disponível em: http://www.graphias.com.br/artistasBio.asp?id=68&artista=Arriet%20Chahin


PA



Nome: Marina de Falco
Linguagem: Gravura
Técnica: Calcogravura
Título: You and me
Ano: 1999



Trajetória Artística
                 Mestre em Artes Plásticas pela ECA/USP, especialista em Arte-Educação pela mesma instituição e em Estudos de Museu de Arte pelo Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP). Graduou-se em Licenciatura de Educação Artística e também em Licenciatura em Desenho e Plástica pela Faculdade de Artes Plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). Dedica-se às Artes Plásticas, ao ensino e trabalha em atelier. Como Professora, atua em seu atelier particular e em diversas instituições de ensino, como a escola, também particular, “Harmonia – Oficina de Arte para Crianças”.

        “Assim como beber um vinho é uma experiência única, cada monotipia* porta essa mesma emoção. Há nelas um respirar renovado sobre a própria existência. Ver as obras de Marina de Falco leva a um devir pleno de fascinação somente possível nas melhores taças, mais refinados vinhos e densas obras de arte.”
            *Papel colocado sobre vidro coberto por tinta, gerando reproduções que são únicas e não podem ser repetidas.
            “Marina de Falco nos lembra, com simplicidade e elegância, que o tempo não foi inventado. Ele simplesmente existe. Nesse sentido, o movimento sugerido pelas imagens das folhas gravadas pela artista alerta constantemente que o saber administrar a queda das folhas é um exercício refinado de acuidade visual.”
Oscar D’Ambrosio,
Jornalista e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp. Integra a Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA- Seção Brasil).

Exposições
                Expôs individualmente Instalações, Gravuras, Pinturas e Cerâmicas por estados brasileiros como São Paulo e Santa Catarina e, internacionalmente, seu trabalho visitou a Suécia. Em mostras coletivas, Marina expôs na Inglaterra, Itária, França, Argentina, Portugal e Holanda. No Brasil, os estados a receberem seu trabalho vão do Espírito Santo ao Rio Grande do Sul, com a mesma variedade de linguagens.

Calcogravura
               Na Idade Média, por influência do Renascimento surge a calco gravura ou gravura em metal. Esta substitui a madeira na confecção da matriz. No metal (cobre) trabalha-se com uma ferramenta de ponta em forma de V chamada buril. Ele produz gravura de traço em que o mesmo é cavado em V, ficando a parte mais larga na superfície da chapa, afinando enquanto se aprofunda. Com isso, a tinta abrigada no entalhe não encontra dificuldade em ser transferida para o papel, deixando nítido com as margens regulares.

Referências
ART CANAL. Brinde de Marina de Falco. Disponível em: http://www.artcanal.com.br/oscardambrosio/brinde.htm

ARTE/REF. Francisco Maringelli e Marina de Falco na Gravura Brasileira. Disponível em: http://wordpress.photoarts.com.br/2010/09/francisco-maringelli-e-marina-de-falco-na-gravura-brasileira/

CESCHIN, Célia. A Gravura como Linguagem e suas Possibilidades no Contexto Pedagógico Didático no Ensino Fundamental. Dissertação de Mestrado, 2002.
MARINA DE FALCO. Currículo Resumido. Disponível em: http://www.marinadefalco.com.br/artista.htm

3/5


Nome: Wladimir Fontes
Linguagem: Gravura
Técnica: Calcogravura
Título: Sem Título         
Ano: 1999/2000


Trajetória Artística
            Wladimir Augusto Evelim Romero Fontes (Fortaleza, CE, 1967) é fotógrafo, gravador e Professor. Possui título de Bacharelado em Filosofia e Mestrado em Poéticas Visuais no Departamento de Artes Pláticas da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo. Trabalha, além da Gravura, com Fotografia. Linguagem na qual expôs cerca de 500 pequenas fotos em formato de sanfona alfabética, que se agrupam por determinadas similaridades – este arquivo pôde ser manuseado pelos visitantes (Oficina de Luz). Participou de Inúmeros cursos, oficinas e workshops na linguagem da Gravura.

               Na Gravura, Wladimir apresenta seu “universo simbólico” - “Determinadas coisas ou assuntos são insistentes nos meus trabalhos: alguns pictogramas podem se repetir nas fotografias, como é o caso da imagem de um paletó que aparece em algumas gravuras e também em outras fotografias. Esta não-acomodação de alguns signos, eu só consigo ver como desordem”, comenta Fontes. 

              “Wladimir Fontes, fotógrafo ousado mas ao mesmo tempo singelo e sem medo de não ser compreendido: suas cenas mostram a interiorização de vivências cotidianas, filtradas pelo sentir e pelo fazer - não pelo racional do querer entender antes de disparar. Na simplicidade que só o domínio da técnica e do pensamento pode permitir, suas fotos nos atingem os sentidos, fazendo-nos cúmplices do vento no prazer uníssono de desvendar o caminho do autoconhecimento".

Eduardo Castanho
Texto para o catálogo da exposição Wladimir Fontes - Nômade, dezembro de 1989.

Exposições
               Expôs coletivamente no Brasil e em países como Espanha, Canadá e Alemanha, além de participar da 1ª Bienal de Gravura de Santo André.

Publicações e Premiações
                Possui trabalhos publicados em revistas como a “Monturo” (número 03) e também em diversos livros como ilustração. Recebeu inúmeras premiações, entre elas está o Prêmio Cidade de Santo André na 1ª Bienal de Gravura de Santo André.

Calcogravura
               Na Idade Média, por influência do Renascimento surge a calco gravura ou gravura em metal. Esta substitui a madeira na confecção da matriz. No metal (cobre) trabalha-se com uma ferramenta de ponta em forma de V chamada buril. Ele produz gravura de traço em que o mesmo é cavado em V, ficando a parte mais larga na superfície da chapa, afinando enquanto se aprofunda. Com isso, a tinta abrigada no entalhe não encontra dificuldade em ser transferida para o papel, deixando nítido com as margens regulares.

Referências
CESCHIN, Célia. A Gravura como Linguagem e suas Possibilidades no Contexto Pedagógico Didático no Ensino Fundamental. Dissertação de Mestrado, 2002.
GRAVURA BRASILEIRA. Wladimir Fontes. http://www.cantogravura.com.br/artistas-detalhes.asp?artistaId=11&lang=pt
PRADO, Fernanda. Oficina da Luz se abre para Capharnaum. http://feaznar.multiply.com/calendar/item/10079
ENCICLOPÉDIA ITAÚ CULTURAL. Wladimir Fontes. http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=3570&cd_item=1&cd_idioma=28555

Numeração não informada
 
Nome: George Rembrant Gütlich
Linguagem: Gravura
Técnica: Xilogravura
Título: Sem Título         
Ano: 2000


Trajetória Artística
            George Rembrant Gütlich nasceu em São José dos Campos (SP) em 1968. É graduado em Pintura (Bacharelado), Especialista em Museologia, Mestre em Ciências Ambientais e Doutorando pelo Instituto de Artes da UNICAMP, sua tese tem o título “Teatro da Memória; a eloqüência das ruínas na paisagem urbana” (a partir de 2008), instaurando a discussão da inserção das construções humanas no espaço e o seu abandono.
            Filho do pintor holandês Johann Gütlich, que veio ao Brasil na década de 50, trabalha como Professor universitário em diferentes instituições com as disciplinas “Plástica”, “Estética”, “Desenho da Paisagem” e “Gravura”; na Oficina de Gravura da Fundação Cultural Cassiano Ricardo, em São José dos Campos e como membro participante do Núcleo de Preservação do Patrimônio Cultural e do Projeto de restauro do Solar da Viscondessa de Tremembé. Gütlich, além de Professor, é artista e curador.

"...ele dissemina sua erudição, sensibilidade, poder expressivo, capacidade criadora e olhar treinado de impressor, em seu próprio trabalho e no de seus alunos, tornando-se um dos principais gravuristas, em talento e influência, de sua geração", Oscar D'Ambrosio, jornalista, mestre em Artes Visuais pela Unesp e membro da Associação Internacional de Críticos de Arte (Aica, Brasil).

Exposições
          O artista teve seus trabalhos expostos, além de vários lugares no seu país de origem, em coletivas nos países como Cuba, Chile, Berlim e México. Individualmente expôs no Brasil em instituições como o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo e em países como Malta. Além destas exposições, seus trabalhos viajaram em Salões por países como Macedônia, República do Bashkortostão, França, Polônia, Turquia, Itália, Portugal, Grécia e Polônia. Seu trabalho amplia-se também para os espaços públicos desde 1999 em alguns países já citados.

Publicações e Premiações
         Entre publicações em CD-ROM (o percurso de Johann Gütlich) e em revistas como a Museu (2003) e a Revista Brasileira de Psicanálise (SP) (2006 e 2007), publicou o livro “Arcádia Nassoviana”,  pela editora Annablume, de São Paulo em regime de co-edição com a FAPESP, 2005.
Já conquistou prêmios em salões como Salão Nacional Universitário, seu primeiro em 1988 e Salão de Arte Contemporânea de Ribeirão Preto, em 1996. Além de exposições como a 1a Bienal da Gravura , em Santo André, com o Prêmio Edição, ano de 2001 e a 4ª mesma Bienal, com o Prêmio Vila de Paranapiacaba.

Xilogravura
Técnica ancestral de todas as demais técnicas de gravura, sua história está ligada à história da escrita/livro. Surgiu na Europa durante a Idade Média. A xilogravura é o corte de uma imagem sobre madeira e o resultado de sua estampagem sobre papel ou outro material, ou seja, é a confecção de um carimbo e a sua imagem impressa.

Referências
CESCHIN, Célia. A Gravura como Linguagem e suas Possibilidades no Contexto Pedagógico Didático no Ensino Fundamental. Dissertação de Mestrado, 2002.
http://www.iar.unicamp.br/galeria/george_gutlich/index.htm                                      
http://www.apmsjc.com.br/george_gutlich.htm



10/10


Nome: Constança Maria Lima de Almeida Lucas
Linguagem: Gravura
Técnica: Infogravura
Título: Um passeio à beira do Tejo
Ano: 2000

                                           Trajetória Artística
        Conhecida como Constança Lucas, nasceu em Coimbra em 1960 e cursou até o colegial em Portugal. Passou a viver em São Paulo no fim da década de setenta, onde fez Licenciatura Plena em Artes Plásticas na FAAP – Fundação Armando Álvares Penteado e Mestrado em Poéticas Visuais – Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo – USP. Fez diversos cursos de Artes Plásticas, literatura, fotografia e de História da Arte em museus e instituições culturais. Viveu em Lisboa de 1988 a 1992, onde realizou algumas exposições de pintura e desenho, coletivas e individuais. Também desenvolveu a pintura em azulejos e trabalhos na área de artes gráficas. Coletivas desde o início da década de oitenta em diferentes países (Portugal, Espanha, Bélgica, Checoslováquia, França, Hungria, Itália, Japão, Argentina, Alemanha, Austrália e Brasil). Realizou diversas exposições individuais em Portugal e no Brasil. É autora de inúmeros publicados em jornais, revistas e livros. Atualmente vive e trabalha em São Paulo. Desenvolve o seu trabalho em pintura, desenho, gravura, aquarela e infogravura.

Infogravura
         A infogravura é uma linguagem que surgiu com a informática e suas variáveis, que nos permitiram através da computação gráfica expandir o universo da gravura/imagem. Através desta nova linguagem, é possível utilizar desde fotografias digitalizadas a desenhos vetoriais, podendo, ainda, simplesmente criar uma bela fusão desses dois modos de expressão.

Prêmios
        Recebeu os seguintes prêmios: 1986 – Prêmios de Aquisição (14º Salão de Arte Contemporânea de Santo André/SP); 1997 - 1° Prêmio do Salão (54° Salão Paranaense – Museu de Arte Contemporânea do Paraná – Curitiba/PR); 1999 – Prêmio de Aquisição (II Salão de Arte Contemporânea de Vinhedo/SP); 2000 – Medalha de bronze (24° Salão de Artes Plásticas Contemporâneo de Frana/SP); 2004 – Prêmio de Aquisição (10° Salão de Arte Contemporânea de São Bernardo do Campo).

Referências
CHILVERS, Ian. Dicionário Oxford de Artes. 2 ed. São Paulo: Martins fontes, 2001. 



Nome: Mabel Fontana
Linguagem: Gravura
Técnica: Litogravura em três cores
Título: Paralelos
Ano: 1994

                              Trajetória Artística

         Natural da Argentina graduou-se em pintura (1967) pela Escola Superior de Belas Artes da Universidade Nacional de La Plata, Argentina. Dedicou-se à docência artística de 1968 a 1976. Em Porto Alegre iniciou-se em Gravura no Atelier Livre. Fez xilogravura com Armando Almeida (1977-1978) e litografia com Danúbio Gonçalves (1987-1996).
         Freqüentou aulas de gravura na Volkshockshule em Heidelberg, Alemanha (1986) e na Oficina de gravura do Museu de Arte Contemporânea, São Paulo (1992).
Utilizou a técnica da Litogravura (o primeiro nome desta técnica foi poliuautogravura, significando a produção de múltiplas cópias de manuscritos e desenhos originais). A artista atualmente trabalha na Oficina de Litografia do Museu do Trabalho em Porto Alegre (ficha feita no ano de 2010).

Exposições
VIII Salão do Jovem Artista, Porto Alegre (1979); Panorama Atual da Gravura no RS (1989); Obra Gráfica, IEAVI, Museu do Trabalho, Núcleo de Gravura, Porto Alegre (1991); Gravura Gaúcha (1984-1994) – MARGS – Porto Alegre; Litografia Hoje, MARGS (1994); Danúbio Gonçalves e Gravadores Convidados, Bagé, RS (1998); Arte Gráfica Gaúcha, Núcleo de Gravura, Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro (1998). Realizou exposição individual de litografias na Casa de Cultura e Galeria Municipal de Arte, Caxias do Sul, RS (agosto de 1997).

Referências
CHILVERS, Ian. Dicionário Oxford de Artes. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 



Nome: Marilu Trevisan
Linguagem: Gravura
Técnica: Xilogravura
Título: Engenho central de Piracicaba

                              Trajetória Artística
         Artista piracicabana, formou-se em Desenho e Plástica no ano de 1968 pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo, em Pedagogia no ano de 1971 pela UNIMEP e em Educação Artística em 1976 pela FAFICILE de Tatuí. O primeiro contato com a xilogravura foi na faculdade de Belas Artes da Universidade de São Paulo (USP), apesar de ter sido uma excelente desenhista desde a infância. Mesmo possuindo estilo próprio, suas obras também receberam influência de grandes nomes da xilogravura, como o pernambucano Gilvan Samico (1928) e Oswaldo Goeldi (1895-1961), Marilu é reconhecida como pesquisadora em técnicas como isogravura em cerâmica, papel, tecido e, muito especialmente, em xilogravura. Em seu ateliê em Piracicaba, Marilu também ministra oficinas e tem suas obras em permanente exposição.

Prêmios
        Xilgoravura no XXXII Salão Paulista de Belas Artes de São Paulo, Xilogravura no XIX Salão de Arte Contemporânea de Santo André, Melhor Obra no XIV Salão de Artes Plásticas de Rio Claro, Prêmio Especial no II Salão de Artes Plásticas de São Bernardo do Campo.

Curiosidade
         A gravura cedida por Marilu: Engenho central em Piracicaba. Engenho Cetral está localizado às margens do Rio Piracicaba, na cidade de Piracicaba, onde a artista nasceu. Foi fundado em 1881 pelo Barão Estevão Ribeiro de Sousa Resende, com o objetivo de substituir o trabalho escravo pelo assalariado e pela mecanização. Foi desativado em 1974 e reconhecido como patrimônio histórico. Hoje é um importante espaço cultural, artístico e recreativo. Sua área verde é de 80 mil metros quadrados e área construída ocupa 12 mil metros quadrados.

Referência
CHILVERS, Ian. Dicionário Oxford de Artes. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.





Nome: Arlete Cousandier Santarosa
Linguagem: Gravura
Título: Abajour
Técnica: Xilogravura
Ano: 1999

                                           Trajetória Artística

     Artística plástica gaúcha, nascida em Bento Gonçalves (RS) em 1945, é gravadora com Formação em Artes Plásticas pela Universidade de Caxias do Sul em 1969, realizou diversos cursos de gravura no Centro de Desenvolvimento da Expressão e Atelier Livre de Porto Alegre. A partir de então, passou a trabalhar com xilogravura participando de inúmeras mostras coletivas, bienais, salões de arte e de exposições individuais, entre elas na Galeria Domplein, em Utrecht/Holanda (1999) e nas Univates (Lajeado), em 2007.
     Integrou por várias vezes a direção do Núcleo de Gravura do Rio Grande do Sul. Integrou o Conselho Estadual de Cultura do Rio Grande do Sul como representante eleita do segmento de Artes Visuais. Foi conselheira do Museu de Arte Contemporânea do RS.
     Recebeu prêmios importantes do 2° Salão Fundarte (Montenegro – RS); V Salão Latino-Americano de Artes Plásticas (Santa Maria – RS); 16° Salão de Artes Plásticas Chico Lisboa; 10° Salão Câmara Municipal de Porto Alegre e XV Coletânea de Artes de Professores (Porto Alegre – RS). Trabalha desde os anos 70 com xilogravura.

Curiosidade
    A xilogravura intitulada Abajour (20x30cm) cedida para a UNIVILLE de autoria de Arlete Santarosa foi rótulo de 7.200 Chardonnay, garrafa de vinho fino produzido pela Cooperativa Vitivínicola Aliança, de Caxias do Sul, unindo, desta forma, o paladar e a arte. A gravura Abajour de Arlete Santarosa lembra um casal de amantes se beijando.

Referências
A GRAVURA EM MADEIRA. Salão de exposições BADEP. De 08 de Agosto a 05 de Setembro, 1979. 
CHILVERS, Ian. Dicionário Oxford de Artes. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

3/8

Nome: Cássia Silvia Alves Gonçalves
Linguagem: Gravura
Técnica: Ponta-seca em matriz de acetato (plástico duro)
Título: Sem título
Ano: 1990         

                                Trajetória Artística
     Possui graduação em Artes Plásticas pela Universidade de Ribeirão Preto (1981). Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Gravura. Mestrado em Artes Visuais, pela FASM – Faculdade Santa Marcelina, pelo programa Mestrado em Artes Visuais, Linha de Pesquisa: Produção em Artes Visuais, com o título: Marcas da Minha Existência.
     Cássia relata em sua criação artística que:
As imagens gravadas na gravura em metal, nas suas diversas técnicas (ponta-seca, maneira-negra, água-forte, água-tinta, etc...), utilizadas ao longo do meu percurso como artista plástica, sempre surgiram espontaneamente, pois o foco de imagens raramente tinha um “tema específico”, Cássia:

“Quando havia um tema nunca tive a intenção de ilustra-lo, de ser uma cópia fiel de imagens figurativas, e sim, de representar as imagens em questão.

As formas aparecem absolutamente “livres”, sem vínculo com a figuração, apenas servindo para expressar o desenho que eu queria criar fosse gravado em placa de acrílico, chapa de metal ou de poliestireno.

As formas parecem estar em movimento ascendente, à procura de mais espaço de representação, por minha determinação procurando, assim, a tridimensionalidade e transmitindo uma forte carga de emoção e representação.”

Na gravura que Cássia doou à UNIVILLE, utilizou da técnica de ponta-seca, maneira direta de fazer uma gravura em metal.

Ponta-seca
A maneira mais direto de fazer uma gravura em metal é com ferramentas, como a ponta-seca – um instrumento de metal semelhante a uma grande agulha que serve de “caneta ou lápis”. A ponta-seca risca a chapa, que tem a superfície polida, e esses traços formam sulcos, micro concavidades, de modo a reterem a tinta, que será transferida por meio de uma grande pressão, ao passar por uma prensa de cilindro conhecida como prensa calcográfica, imprimindo assim, a imagem no papel.

Acetato
É um material utilizado como matriz de gravuras em côncavo é possível gravar sobre esse material como ponta-seca e imprimir segundo esta técnica. O acetato é um material flexível e transparente, porém, para a gravura em côncavo deve-se utilizar a chapa com alguma espessura para que esta não rasgue durante a gravação. Devido à sensibilidade deve-se utilizar a chapa com alguma espessura com cautela para que não sofra arranhões ou dobras acidentais.

Referências
CHILVERS, Ian. Dicionário Oxford de Artes. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
http://www.fundacaotickel.com.br/exposicoes





Nome: Claudio Tozzi
Linguagem:Gravura
Técnica: Serigrafia
Título: “Interferência”
Ano: 1973/1974

 
                                         Trajetória Artística
Nascido em São Paulo, 1944, inicia-se artisticamente como um pintor figurativo influenciado pela Pop Art americana (Roy Litchtenstein). Em 1971, de volta de sua primeira viagem de estudo pela Europa apresenta sua primeira exposição individual e em 1975 a Associação Brasileira de Críticos de Arte lhe concede o premio de Viagem ao Exterior.
É o autor de muitos painéis em espaços públicos em São Paulo e no Rio de Janeiro. Tem participado de inúmeros eventos artísticos, tais como: a Jovem Arte Contemporânea, no MAC/USP em 1967, 1968 e 1970, que assinala um ponto importante de sua carreira, a Bienal Internacional de São Paulo em 1967, 1968, 1977 e 1991, o Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP, nas edições de 1971 e 1983,e a Bienal de Veneza, com sala especial no Pavilhão Brasileiro, em 1976.
Nos últimos anos 60, um jovem estudante de arquitetura se agitava e corria pelas ruas de São Paulo, fotografando as multidões em passeatas de protesto.Cláudio Tozzi lançava um olhar atento e comprometido com o momento, fixava flagrantes do contemporâneo conturbado. As fotos, segundo seu proceder minucioso, eram trabalhadas em laboratório, para chegar às imagens em alto-contraste, recortadas, montadas e justapostas; também assim procedia com outras fotos apropriadas de jornais e revistas. Compareciam em sua pintura, imediatismo, em termos de comunicação de massa, imagens do momento, de forte caráter semântico, constituindo-se em uma iconografia urbana.
Seus trabalhos são narrativos de vivencias daquele período, constituindo-se em series, como quadros de estórias em quadrinhos, não indiferente à produção de arte pop norte- americana, em particular de Roy Lichtenstein.
Tozzi atuava com os meios de comunicação de massa, lançava mão de imagens que circulavam na paisagem urbana, verdadeiros resdy-mades visuais. Utilizava tinta para pintar placas de rua e sinais de transito, em cores puras e chapadas - vermelho, amarelo, branco e principalmente preto. Trazia também para as obras, como Lischtentein, as marcas do tratamento fotográfico - as retículas ou granulações do offset fotográfico.
Sua narração se desenvolvia em series Guerra do Vietnã, A Fome (de Biafra) os terrores da cidade paulista, na serie O Bandido da Luz Vermelha, a homenagem comovida ao revolucionário em Guevara Vivo ou Morto, a conquista da lua em Astronautas, a crítica ao poder do período militar na serie dos Parafusos, a perda do sentido da vida e da direção das massa nas Escadas (que levam a lugar nenhum). No trato da linguagem da pintura, fez pesquisas sobre a função da cor, na trama da composição. A serie Cor-Pigmento-Luz – áreas cromáticas chapadas - onde a cor é cor-pigmento depositado na superfície e também é cor-luz, materializando-se os raios de luz colorida no suporte como pequenos pontos. Esta configuração "pontilhista" se verifica na continuidade da pintura de Tozzi a partir de 1971 em Escadas, instaurando-se como uma metodologia, fruto de sua formação e atuação como professor de "Estrutura de Linguagem Visual" na FAU- USP. A trama de pontos, tons da mesma cor, traz uma possibilidade de soma óptica de exercício de gestalt para o observador. Uma sensação de cor, vibrando com diferentes intensidades de luz.
O artista atingiu um grande rigor na linguagem da pintura somada à poética pessoal ancorada no momento uma interação entre a razão e a emoção. Em figurações (30 anos na arte brasileira) as obras de Tozzi estabelecem em diálogo dois momentos diferentes de seu percurso artístico.
A serie Astronautas, 1969/80 e o desenho A Subida do Foguete, 1969 - premio da IV Jovem Arte Contemporânea, obras da coleção do MAC USP, ocupa ponto central do espaço. Em torno do tema da chegada à lua, das viagens interplanetárias o artista destaca os grandes personagens o homem e a maquina - o astronauta e o foguete. Em contraposição às series anteriores, onde viam-se paisagens urbanas e a massa popular densa e agitada nas ruas, se apresentando-se densas áreas pretas. O foguete apresenta-se no desenho como um novo habitáculo do ser, incorporado à paisagem urbana na escala do edifício e junto às ruas, sobe do centro de uma cidade num insight especial. Os astronautas, em serigrafias, são tratados com traços redondos, consoante à questão de falta de gravidade, ao ar rarefeito, com cores luminosas e contratantes. Desenho e serigrafias refletem o encaminhamento do artista em busca de mais leveza e luz para seus trabalhos. A partir destes, o público pode observar como o artista trabalha num determinado momento e como sempre decide operar com meios que interagem com sua percepção do tema do aqui e agora. Pode o olhar do público se encaminhar para as grandes pinturas em torno da serie
Estas obras, de 1998, faz forte referência aos idos de 1968, à edição do ato institucional n. 5, o AI-5 e às restrições dos direitos da cidadania. Cláudio Tozzi quer relembrar para outras gerações, em grandes painéis, um mosaico ou quebra- cabeças da memória. Com macro ou micro peças assinaladas sabiamente, projeta a composição, justapõe, contrapõe imagens, fragmentos do passado para o futuro. Revela ao público, de outra geração, cenas de resistência, opressão, angustia e coragem. Comparecem as imagens das séries As Multidões, Os Parafusos (sobre cérebros), as escadas sem destino e derivadas das passagens (da rosca) do parafuso.
Seguindo sua sapiência e o rigor da linguagem da pintura, Tozzi estrutura a composição, com dinâmicas de formas e cores-tons diferentes, diagonais e recortes ortogonais. Trabalha com grupos de cores das quais derivam tonalidade de diferente intensidade, no jogo de exaltar ou rebaixar os tons.
As Rememorações 1, 2, 3, 4, 5 e Geometrias do tempo, Emblema 1 e 2 e Vestígios fazem um assentamento de um espaço para contemplação e interatividade por seus valores gestálticos, lúdicos, que chegam ao espectador como um convite para decifrar e vibrar com luzes, cores, formas e significados no jogo do momento e da pintura.

Texto de Daisy Peccimimi

Serigrafia
Serigrafia ou silk-screen é um processo de impressão no qual a tinta é vazada através de uma tela preparada. A tela, normalmente de seda, náilon ou poliéster, é esticada em um bastidor de madeira, alumínio ou aço. A "gravação" da tela se dá pelo processo de fotosensibilidade, onde a matriz preparada com uma emulsão fotosensível é colocada sobre um fotolito, sendo este conjunto matriz mais o fotolito colocados por sua vez sobre uma mesa de luz. Os pontos escuros do fotolito correspondem aos locais que ficarão vazados na tela, permitindo a passagem da tinta pela trama do tecido, e os pontos claros (onde a luz passará pelo fotolito atingindo a emulsão) são impermeabilizados pelo endurecimento da emulsão fotosensível que foi exposta a luz.
É utilizada na impressão em variados tipos de materiais (papel, plástico, borracha, madeira, vidro, tecido, etc.), superfícies (cilíndrica, esférica, irregular, clara, escura, opaca, brilhante, etc.), espessuras ou tamanhos, com diversos tipos de tintas ou cores. Também pode ser feita de forma mecânica (por pessoas) ou automática (por máquinas).
A serigrafia caracteriza-se como um dos processos da gravura, determinado de gravura permeográfica.

Referências:
Magalhães, Fábio. Obra em Construção : 25 anos de trabalho de Claudio Tozzi. Rio de Janeiro. Editora Revan. 1989
Klintowitz, Jacob. Claudio Tozzi: O Universo Construído da Imagem. São Paulo. Editora Valoart. 1989
CLAUDIO TOZZI, CATÁLOGO MAM RIO DE JANEIRO 1993
Machado, Regina. Claudio Tozzi. Mestre das Artes no Brasil. São Paulo. Editora Moderna. 2004
D´Ambrosio, Oscar. Contando a Arte de Claudio Tozzi. São Paulo. Editora Noovha América. 2005
Kiyomura, Leila e Giovannetti, Bruno (org.). Claudio Tozzi. São Paulo. Editora da Universidade de São Paulo e Imprensa Oficial. 2005
Magalhães, Fábio. Canteiro de Obras : Claudio Tozzi.
Catálogo. SESC Nacional. 2006
Claudio Tozzi. Coleção Portfolio Brasil. Editora JJCarol. São Paulo. 2006.
Magalhães, Fábio. Claudio Tozzi. Coleção Arte de bolso. Editora Lazuli e Companhia Editora Nacional. 2007.

54/70

Nome: Célia Ceschin
Linguagem: Gravura
Técnica: Serigrafia
Título: Sem título
Ano: 1989

Trajetória Artística
Possui graduação em Educação Artística pela Universidade da Região de Joinville (1991) e Mestrado em Educação pela Fundação Universidade Regional de Blumenau (2002). Doutorando em Ciência da Educação pela Universidade Politécnica Artística do Paraguai - UPAP (2006). Doutoranda em Educação e Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC. Pesquisadora na Linguagem da Tecelagem com fibras naturais, participa do Núcleo de Pesquisa em Arte Educação -NUPAE. Professora titular - Assessoria Pedagógica de Extensão - cursos de pós-graduação e professora titular da Universidade da Região de Joinville. Atua nas disciplinas de Metodologia do Ensino da Arte - no curso de Pedagogiaa, Linguagem da Gravura no curso de Artes Visuais e linguagem da Tecelagem também em Artes Visuais. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Arte Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: arte educação, gravura, tecelagem, história e educação, história da arte e arte cultura lazer. Trabalha como artista plástica gravurista e pesquisadora da área da gravura serigrafia e com criação de matrizes com materiais alternativos. Atua com orientação e avaliação de projetos de pesquisas na graduação e de Mestrado em Educação. Eleita para a gestão 2009/2010 Chefe de Departamento do curso de Artes Visuais da Universidade da Região de Joinville - UNIVILLE.


Serigrafia
Serigrafia ou silk-screen é um processo de impressão no qual a tinta é vazada através de uma tela preparada. A tela, normalmente de seda, náilon ou poliéster, é esticada em um bastidor de madeira, alumínio ou aço. A "gravação da tela se dá pelo processo de fotosensibilidade, onde a matriz preparada com uma emulsão fotosensível é colocada sobre um fotolito, sendo este conjunto matriz mais o fotolito colocados por sua vez sobre uma mesa de luz. Os pontos escuros do fotolito correspondem aos locais que ficarão vazados na tela, permitindo a passagem da tinta pela trama do tecido, e os pontos claros (onde a luz passará pelo fotolito atingindo a emulsão) são impermeabilizados pelo endurecimento da emulsão fotosensível que foi exposta a luz.
É utilizada na impressão em variados tipos de materiais (papel, plástico, borracha, madeira, vidro, tecido, etc), superfícies (cilíndrica, esférica, irregular, clara, escura, opaca, brilhante, etc). espessuras ou tamanhos, com diversos tipos de tintas ou cores. Também pode ser feita de forma mecânica (por pessoas) ou automática (por máquinas).
A serigrafia caracteriza-se como um dos professos da gravura, determinado de gravura permeográfica.




Nome: Ubirajara M. L. Ribeiro
Linguagem: Gravura
Técnica: Litogravura
Título: Sem título
Ano: 2000

Trajetória Artística
Ubirajara Motta Lima Ribeiro (São Paulo SP 1930 - idem 2002). Em 1948 cursa pintura com Vicente Mecozzi (1909 - 1964) e, entre 1952 e 1954 estuda com Pedro Corona, João Rossi (1923 - 2000) e Waldemar da Costa (1904 - 1982). Forma-se em arquitetura pela
Universidade Mackenzie, em 1954. Em 1956 vai para Salvador e freqüenta curso livre de gravura com Mario Cravo Júnior (1923), na Escola de Belas Artes da Universidade da Bahia. Obtém bolsa de estudo do governo francês em 1960, e faz estágio no escritório dos arquitetos Guillaume Gillet (1912 - 1987) e Paul Chemetov (1928) em Paris. Até meados da década de 1970 desenvolve intensa atividade na área de arquitetura, como os projetos da catedral presbiteriana em Brasília e da Refinaria de Mataripe, em Salvador; e o plano-diretor de Campos do Jordão, São Paulo, entre outros. Tem aulas de gravura em metal com Evandro Carlos Jardim (1935) na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo - ECA/USP. Em 1976 deixa definitivamente a arquitetura para se dedicar às artes plásticas. Organiza, em 1980, a exposição Papéis e Cia., no Paço das Artes, da qual resulta a Cooperativa de Artistas Plásticos de São Paulo, extinta no mesmo ano.

Litogravura
Litografia (do grego pedra e grafia, escrita) é um tipo de gravura. Essa técnica de gravura envolve a criação de marcas (ou desenhos) sobre uma matriz (pedra calcária) com um lápis gorduroso. A base dessa técnica é o princípio da repulsão entre água e óleo. Ao contrário das outras técnicas da gravura, a Litografia é planográfica, ou seja, o desenho é feito através do acúmulo de gordura sobre a superfície da matriz, e não através de fendas e sulcos na matriz, como na xilogravura e na gravura em metal. Seu primeiro nome foi poliautografia significando a produção de múltiplas cópias de manuscritos e desenhos originais.

 


Nome: Luiz Hermano Façanha Farias
Linguagem: Gravura
Técnica: Calcogravura
Título: Instinto
Ano: 198


Trajetória Artística
Nascido em 1954, Preaoca, Ceará, iniciou sua carreira em 1970 trabalhando com gravura em metal e desenho. Em 1979, freqüentou aulas de gravura com Carlos Martins (1946) na Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage, no Rio de Janeiro. No mesmo ano, transfere-se para São Paulo e realiza a mostra Desenhos, no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - Masp. Em 1984, recebe o Prêmio
Chandon de Arte e Vinho, com o qual viaja para Paris, e faz exposição individual na Galeria Debret. Em 1983, participa da 5ª Bienal Internacional de Seul, e da 2ª Bienal Pan-Americana de Havana, em 1986. Em seguida desenvolve obras tridimensionais utilizando materiais diversos, entre eles madeira, bambu e arames de cobre, alumínio e ferro. Expõe pinturas na 19ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1987, e esculturas na 21ª edição do evento, em 1991. Apresenta a mostra Esculturas para Vestir, no Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP, em 1994. Depois passa a trabalhar com artigos de consumo de massa, como brinquedos de plástico e utensílios de limpeza, com os quais cria instalações, painéis e objetos.

Gravura em Metal
É a técnica que utiliza tanto os métodos direto como indiretos para incorporar à matriz (em geral) de cobre, latão ou zinco uma imagem com características nitidamente peculiares a esse processo de gravura. Nos chamados métodos diretos a mão e instrumentos atuam sulcando a superfície. Nos métodos indiretos, além dos instrumentos, são utilizados agentes intermediários, tais como, mordente mais seu tempo de atuação, ceras, vernizes, redutores.

Buril:
Sobre a chapa de metal polida, é cavado um sulco pela ponta afiada de um buril de aço. O instrumento é manipulado pelo artista e a incisão é livre, de profundidade variável. O resultado é um traço seco e nítido, sendo que na impressão o buril oferece possibilidades de impressão em positivo e negativo (traço em branco ou em preto).

Ponta Seca:
O artista empunha um instrumento de aço como se fosse uma pena (caneta); sua extremidade é em ponta fina, ao contrário do buril, que é losango. Com ela "rasgará" a superfície, em posição de escrita; ao faze-lo, deixará ao longo do rasgo uma fina rebarba de metal que na impressão caracterizará essa técnica, por gerar uma linha mais aveludada. Só é passível de impressão em positivo.

Água-Forte:
Nesta técnica a placa é revestida por um verniz protetor. Com um estilete, o artista executa uma imagem, de modo a descobrir o metal. Onde o estilete retirar o verniz descobrindo o metal, o mordente (ácido nítrico, percloreto de ferro, mordente holandês) penetrará e atacará o metal, nele gravando a imagem. A partir deste princípio, a água-forte se desdobra em dezenas de variantes, tais como água-tinta, verniz mole, maneira negra, maneira ao açúcar, mezzotinta, processos combinados, etc. Estas variantes, além de mordentes, utilizam outros equipamentos: ceras, breu em grãos variados, brunidores, buris rajados, raspadores, gôndola
e vedantes de consistências variadas. O tempo em que uma chapa é exposta à ação do mordente é que vai definir a qualidade e intensidade dos valores de luz e sombra.





PA


Nome: Luis Fernando Zulietti

Linguagem: Gravura
Técnica: Xilogravura
Título: Blood Head I
Ano: 1998


Trajetória Artística
Pós Doutorado em Arte, Mídia e Política (Ciências Sociais) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP. Doutor em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo –PUC - SP. Mestre em Planejamento Urbano Regional pela Universidade do Vale do Paraíba UNIVAP. Entre outras graduações e especializações, graduou-se em Artes Plásticas - New York University, School of Education, Office of Art, N.Y.,USA e em Educação EDFEX - Rio de Janeiro. Atua como professor e pesquisador.

Exposições
O currículo deste artista é denso, expôs em inúmeras Bienais nacionais e internacionais. Coletiva ou individualmente suas obras passaram por países da América, Europa e Ásia.

Prêmios
Já conquistou importantes prêmios no Brasil e no exterior com suas gravuras. Em 2010, comemora o reconhecimento do seu trabalho, com a participação na Bienal de Évora, em Portugal.
O artista também recebeu menções especiais em países como França e Romênia. Possui obras no acervo de museus na Espanha, Rússia, Itália, Japão, França e, claro, no Brasil, entre outros países.

Curiosidade
A exposição chamada “La Tauromaquia: um diálogo entre as forças (vida e morte)” de Zulietti, que apresenta releituras contemporâneas de Goya e Picasso - resultado de seu trabalho de pós-doutorado -  conta com a supervisão de Miguel Chaia, que é curador da conceituada artista plástica Tomie Ohtake e diretor da Bienal de São Paulo.

“As gravuras de Zulietti preservam a independência, a liberdade, a solidão que se inscreve na vertente imorredoura da expressão gráfica, chegando suas obras a lembrar uma certa violência física do artista se abatendo sobre o material resistente, a madeira, usando, com força, agressivos instrumentos de cortantes, goiva e burril. Estes trabalhos são um exercício de lucidez de um gravador inquieto pela busca incessante da liberdade e expressão. As retas e curvas vagam pela superfície branca do papel não tendo para onde ir, embora estejam sempre a caminho da ‘tal liberdade’”.

                                Carlos Scarinzi (Crítico e Curador)

Xilogravura
Técnica ancestral de todas as demais técnicas de gravura, sua história está ligada à história da escrita/livro. Surgiu na Europa durante a Idade Média. A xilogravura é o corte de uma imagem sobre madeira e o resultado de sua estampagem sobre papel ou outro material, ou seja, é a confecção de um carimbo e a sua imagem impressa.


CESCHIN, Célia. A Gravura como Linguagem e suas Possibilidades no Contexto Pedagógico Didático no Ensino Fundamental. Dissertação de Mestrado, 2002.
JORNAL O VALE. Matéria de Liv Taranger. "Mostra traz xilogravuras a São José". Disponível em: http://ovale.com.br/cmlink/o-vale/viver/artes-plasticas-mostra-traz-xilogravuras-1.14168/comments-7.32180/7.32180
ZULIETTI. Disponível em: http://sites.google.com/site/zulietti/


PA


ATENÇÃO: NENHUMA IMAGEM (FOTOGRAFIA) DOS ARTISTAS FOI FEITA PELA EQUIPE DO BLOG.