terça-feira, 16 de agosto de 2011

Rembrandt e a Arte da Gravura

Obra do mestre gravador holandês é exibida pela primeira vez no Brasil


Paula Alzugaray 


Rembrandt Hermanszoon van Rijn (1606-1669) foi um mestre da pintura barroca holandesa, mas ficou famoso graças às suas gravuras. Numa época em que a técnica da gravura em metal tinha uma função “fotográfica” de reproduzir a pintura para fins de divulgação, Rembrandt desenvolveu o seu uso artístico. Depois dele, a gravura passou a ser vista como gênero de arte em si, valorizada por colecionadores de toda a Europa. O mestre holandês chega agora a São Paulo na exposiçãoRembrandt e a Arte da Gravura, no Centro Cultural Banco do Brasil, com entrada franca.



A coleção de 83 gravuras em exposição pertence ao Museu Casa Rembrandt de Amsterdam, montado na casa que foi residência e ateliê do artista, e apresenta um painel diversificado do que foi sua produção gráfica. O conjunto inclui auto-retratos, sua principal fonte de estudos de expressões faciais; retratos de anônimos e celebridades da época; paisagens; nus; alegorias e cenas do cotidiano da cidade holandesa do século 17, como mendigos, curandeiros, envenenadores de ratos, saltimbancos, viajantes e até gente urinando.

O grupo mais numeroso é formado por cenas bíblicas e religiosas, tema favorito de Rembrandt. É nas visões, aparições e iluminações que o artista consegue, com total maestria, explorar impressionantes projeções de luzes e a dramaticidade dos contrastes de claros e escuros. A exposição traz também um panorama da obra gráfica de antecessores, contemporâneos e discípulos. O destaque é “Rembrandt e três mulheres”, gravada por Pablo Picasso em 1934. Fotografia do século 17

CCBB-SP
Rua Álvares Penteado 112 – São Paulo – (11) 3113 3651
Até 3/11
FONTE: http://www.terra.com.br/istoegente/163/diversao_arte/expo_rembrandt.htm

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

As Gravuras Rupestres de Santa Catarina




       As representações de "gravuras" rupestres no Estado de Santa Catarina representam um valioso patrimônio arqueológico nacional. Há milhares de anos, grupos humanos pré-históricos deixaram sua marca inscrita nas rochas da Ilha de Santa Catarina. Ninguém sabe qual sua origem ou significado. Muitos cientistas estudaram essas inscrições e os que já o fizeram, negam se tratar de alguma linguagem ainda incógnita. Até o momento, só foram encontradas gravuras (petroglifos), não existindo pinturas (pictoglifos). Os desenhos tem motivos geométricos abstratos, representações humanas e, mais raramente, representações de animais.
      As gravuras rupestres litorâneas são conhecidas desde o século XIX, porém, os primeiros estudos ocorreram somente no século XX, com as pesquisas de João Alfredo Rohr. Na década de 1940, Pe. Rohr, que nesta época não tinha voltado sua vida a arqueologia, retirou no ano de 1946, da Praia do Santinho, um bloco de diabásio com gravura de representação humana, que gerou grande revolta na comunidade local e, posteriormente, opiniões divergentes entre os arqueólogos. No acervo do Museu do Homem do Sambaqui “Pe. João Alfredo Rohr” encontram-se duas gravuras, uma retirada da Ponta das Campanhas da Armação do Pântano do Sul e outra da Ilha dos Corais.
        Pesquisas desenvolvidas desde a década de 1980 revelaram um fato que poucos brasileiros, e até mesmo catarinenses, sabiam: o município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, tem um dos mais ricos acervos rupestres do planeta. A numerosa quantidade de pedras com gravações milenares, além de brunidores e monólitos fizeram com que os pesquisadores Germano Bruno Afonso, Adnir Ramos e Keler Lucas definissem Florianópolis com um dos grande centros rupestres do hemisfério sul.

FONTE: 
http://arqueologiapiaui.com.br/noticias/brasil/139-as-gravuras-rupestres-de-santa-catarina-arte-patrimonio-arqueologico432759

sexta-feira, 15 de julho de 2011

HISTÓRIA: Gravura em Santa Catarina I

        “Tendo iniciado na década de 80, com artistas oriundos de outros Estados, o Museu de Arte de Santa Catarina foi um dos incentivadores, promovendo oficinas e ateliês que revelaram alguns nomes, ao lado da chamada Editora Noa Noa, cujas experimentações deram origem ao Clube da Gravura de Florianópolis. A gravura tornou-se um "movimento" no Estado, tendo revelado talentos de expressão e incentivado a criação de outros cursos e oficinas e o surgimento de novos grupos como o Clube de Gravura de Florianópolis.
        Iniciando suas atividades em março de 2002, tem-se em Florianópolis, o Clube de Gravura "Gravar Gravando Gravura". Iniciativa gerada na UDESC, sob coordenação da professora Sandra M. C. Fávero.”

Informações retiradas da página http://gravurauniville.wordpress.com/

segunda-feira, 4 de julho de 2011

sexta-feira, 1 de julho de 2011

HISTÓRIA: Ensino da Gravura no Paraná

        "O início da gravura no Paraná associa-se mais aos primeiros jornais publicados do que a história da educação. Esse fato deve-se ao surgimento das primeiras oficinas litográficas destinadas a suprir uma demanda comercial local. Nestas oficinas os artistas aproveitavam para realizar seus experimentos na arte da gravura, já que não havia ateliês aparelhados para realizar a técnica.
   As manifestações artísticas resumiam-se normalmente à música e aconteciam informalmente, entre as famílias que se organizavam para divertimento (OSINSKI, 1998). O ensino das artes visuais por muito tempo manteve-se nesta informalidade, dependendo de pessoas que se propusessem a transmitir seus conhecimentos artísticos em casa. Esta dificuldade em oficializar o ensino da arte de qualidade nas escolas existe ainda hoje, com as devidas proporções. 
      Enquanto a música e o teatro ampliavam seus espaços, as artes plásticas caminhavam vagarosamente. O início do ensino de Artes Plásticas no Paraná está relacionado a nomes como João Pedro “O Mulato”, que pintou aquarelas retratando a cidade em 1807 (OSINSKI, 1998).
        Em 1854, Cândido Martins Lopes fundou o primeiro jornal paranaense, o Dezenove de Dezembro, e seu sonho, porém, não realizado, era fundar a primeira tipografia Paranaense (LEITE, 2004). De acordo com Leite (2004), muitos litógrafos europeus passaram por Curitiba, no fim de século XIX e início do século XX, devido ao início da expansão da imprensa no Estado.
      Percebe-se que o litoral já possuía um movimento em torno das artes plásticas mais adiantado que o da capital, devido à movimentação dos tropeiros. Em 1884, chegou a Curitiba o pintor e cenógrafo português Mariano de Lima, aos 23 anos. Ele foi convidado para pintar os painéis do Teatro São Teodoro (BINI, 1986).
       O fato mais importante para as atividades artísticas curitibanas ocorreu com a vinda do cenógrafo e pintor Antonio Mariano de Lima, que resultou na fundação da Escola de Belas Artes e Indústrias do Paraná, em 22 de Julho de 1886. Obedecendo aos modelos da Academia Imperial do Rio de Janeiro, a Escola divulgou o ensino acadêmico e adotou o sistema de premiações. Possuía os cursos de línguas e ciências, música, desenho, arquitetura, gravura (aparentemente não funcionou por falta de professores), escultura, pintura e artes industriais (BINI, 1986, p.41). De acordo com Leite (2004), Mariano de Lima (1858-1952) foi o primeiro professor de litografia e xilogravura do Paraná. 
        A Escola de Mariano de Lima prosperou, aumentando significativamente o número de alunos, o que acarretou na ampliação do corpo docente. Mesmo com as devidas ampliações na escola o ensino continuou gratuito, pois, Mariano de Lima pretendia atender a todos, sem distinção. Essa decisão demonstrava uma contrapartida à Academia Imperial de Belas Artes do Rio de Janeiro, que se dedicava a atender uns poucos privilegiados (OSINSKI, 1998). Devido ao destaque da Escola de Mariano de Lima, foi adquirida nova sede e foram realizadas importantes exposições com direito a prêmios e publicações, como o jornal “A Arte” (OSINSKI, 1998). Estas movimentações foram importantes para impulsionar o ensino de Arte, que ainda caminhava em passos lentos, e que só vai tomar velocidade a partir da década de 1940.
        Com a chegada do artista Alfredo Andersen à Curitiba, a história da arte na capital toma novos rumos e o considerado “Pai da Pintura Paranaense” deixa discípulos notáveis. Em 1909, o pintor e professor de pintura norueguês Alfredo Andersen foi convidado a lecionar na Escola de Artes e Indústrias. Andersen já dava aulas particulares em sua própria casa (onde hoje funciona o Museu Alfredo Andersen, em Curitiba), na escola Alemã e no Colégio Paranaense. Foi responsável pela formação de diversos artistas paranaenses e sempre quis ter uma escola de artes, porém não conseguiu concretizar o sonho, devido a promessas políticas não cumpridas e falta de verbas. (OSINSKI, 1998). Diversos  discípulos de Andersen, tais como: Frederico Lange de Morretes, Estanislaw Traple (litógrafo profissional) e Rodolfo Doubeck deixaram litografias datadas da década de 1910, sendo consideradas as primeiras gravuras com intenção artística no Paraná (LEITE, 2004; BORGES e FRESSATO, 2008), apesar de diversos litógrafos europeus já terem se estabelecido no estado anteriormente. Porém, até então, a gravura e mais especificamente a litografia, estavam mais associadas à ilustração e à imprensa do que às artes plásticas.
       Mas somente na década de 1940 é que a gravura se firma como linguagem puramente artística. Antes a técnica ainda se destacava a serviço da imprensa, da “reprodutibilidade” (BENJAMIN, 1994). Os artistas que trabalhavam nas oficinas produziam ilustrações e a gravura de arte reduzia-se a raras produções.
        O pintor italiano Guido Viaro chegou a Curitiba na década de 30 e tornou-se um divisor de águas na história da arte no Paraná, não só como artista, mas também como defensor do ensino da arte. Criador da primeira Escolinha de Arte do Brasil em 1937 e um dos professores-fundadores da Escola de Música e Belas Artes do Paraná, em 1948, (DASILVA, 1992) foi um artista atuante no ensino da arte. Empenhou-se não só na formação artística de crianças, mas também promoveu cursos para professores. Desenvolveu técnicas peculiares nos trabalhos de gravura e influenciou diversos futuros gravadores, tais como: Nilo Previdi, Loio Pérsio, Violeta Franco e Fernando Calderari. Seu temperamento tempestuoso e autodidata é identificado pela forma como se atira à técnica para descobrir-lhe as possibilidades. Como lembra Violeta Franco (1992, citada por JUSTINO, 2007, p. 161): Viaro dentro daquela não escolaridade, não tendo feito a chamada ‘cozinha da gravura’, não tendo ido a um Liceu onde aprenderia os detalhes e minúcias da gravura, luta diretamente com a placa, colocando-se inteiramente nela, desafia, descobre o material e o que este pode lhe oferecer e no final encontramos como resultado uma gravura de excelente nível, gravura mesmo, não uma reprodução de desenho. Viaro não se incomodava com a situação precária, fez a arte acontecer e fez com que seus discípulos conhecessem gravura a seu jeito. Como verificamos nos depoimentos de alguns de seus alunos, não havia prensas para o uso da gravura em Curitiba e Viaro improvisou com prensas de padaria. Até a madeira para xilogravura era aproveitada de armários (DASILVA, 1992). O ensino de gravura de Arte necessita de conhecimento específico, entretanto, mais que dominar a técnica, era necessário estimular a pesquisa de forma que proporcionasse aos alunos o desenvolvimento de uma linguagem artística pessoal e original.
      Outro grande nome da década de 40 e de igual importância para a arte paranaense é Napoleon Potiguara Lazzarotto (1924-2003). Poty estudou gravura no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, com Carlos Oswald. Em 1946, recebe uma bolsa e cursa litografia na França. De volta ao Brasil, ministra cursos de gravura em São Paulo. Suas obras (pinturas, murais e gravuras) tiveram repercussão internacional (LEITE, 2004). Junto com Viaro, Poty participa da publicação da Revista Joaquim, atuando como ilustrador, até 1948. Essa revista teve enorme importância para a arte e para a cultura paranaense (LEITE, 2004). Mais uma vez a gravura e a imprensa estão associadas, mas agora é a imprensa que está a serviço da valorização da arte, fato esse verificado na repercussão artística que esta publicação conseguiu.
      Alguns artistas que freqüentaram os cursos de gravura de Poty formaram o Clube de Gravura do Paraná, dentre eles: Violeta Franco, Alcy Xavier, Nilo Previdi e artistas como Loio Pérsio e Fernando Veloso. O Clube com sede no subsolo da EMBAP (BORGES e FRESSATO, 2008), seguia os moldes do Clube da Gravura de Porto Alegre (movimento que começou em 1950) e contava com Carlos Scliar como mentor, recém vindo da Europa. O Clube se extinguiu mais tarde com a dispersão dos integrantes: Loio Pérsio foi para o Rio de Janeiro e Violeta Franco foi para São Paulo (FRANCO, 1982). O Clube da Gravura, do qual Nilo Previdi foi um dos fundadores e teve participação ativa, foi transformado em ‘Centro de Gravura’ no ano de 1951 e dirigido por Previdi durante cerca de quinze anos (FRANCO, 1982). 
       "[...] O atelier Poty Lazzarotto se torna o mais importante espaço especializado em gravura em Curitiba. Ali o gravador José Assumpção Souza, do atelier de Gravura do MAM-RJ, administrou um curso de gravura em metal de elevado nível técnico" (FERREIRA, 2006, p. 283). 
        Ennio Marques Ferreira destaca a década de setenta como outro divisor de águas na arte e cultura paranaense, dando os devidos méritos aos órgãos públicos por divulgar e promover tal arte: De modo análogo, ocorreu idêntico fenômeno com a gravura desde a implantação, em 1978, pela Fundação Cultural de Curitiba (órgão vinculado à Prefeitura), da Mostra Anual de Gravura e a posterior instalação da Casa da Gravura no Solar do Barão. Registrou-se, a partir de então, um tal interesse por parte dos artistas gráficos,
a ponto de Curitiba se transformar em um dos núcleos mais respeitados de gravura do país. Cabe à Fundação Cultural de Curitiba um papel significativo nesse esquema de serviços e de apoio aos artistas jovens e ao público, cujo alcance ultrapassa em muito a abrangência do município. 
        No ano de 1978, acontece a primeira edição da Mostra da Gravura da Cidade de Curitiba, que adquire repercussão internacional. Segundo Ferreira (2006), a Mostra: [...] Conta com o prestigiamento dos setores ligados às artes plásticas do MEC e a imprescindível adesão dos mais importantes gravadores brasileiros. Dessa forma, a nossa cidade, durante trinta dias, se transformaria no principal núcleo de irradiação da arte da gravura no país (2006, p. 277). O sucesso da Mostra garante as edições posteriores. Por ocasião da III Mostra da Gravura de Curitiba, é criada a Casa da Gravura, que passa a funcionar no histórico prédio do Solar do Barão.
       Dois anos após sua criação, a Casa da Gravura instalada nas dependências do Solar do Barão tem seu acervo de aproximadamente 149 gravuras, a estas 149 obras, o acervo conta com 1 lote de gravuras de Poty Lazarotto. Realiza um levantamento dos artistas gravadores do Brasil, conta com mais de 100 depoimentos, entre outros trabalhos (FRANCO, 1982).
      A Casa da Gravura abriga, a partir de 1989, o que Leite (2004) considera “o primeiro museu brasileiro e um dos poucos do mundo exclusivamente dedicado à gravura - o Museu da Gravura”. O Museu da Gravura passa a sediar no Solar do Barão em 1981, tornando-se um ponto de encontro e de discussão sobre gravura. Diversos artistas são convidados para dar cursos e o objetivo era divulgar a gravura, não só formar artistas.
      As Mostras da Gravura, inicialmente eram anuais e mais tarde foram transformadas em Bienal Pan-Americana da Gravura. De acordo com Borges e Fressato (2008): Além da Mostra, o mais interessante era a realização de seminários, palestras e cursos, tanto que, acompanhando a I Mostra, realizou-se o I Seminário de Gravura de Arte, com reedição na VIII Mostra em 1988. No entanto, a mais decisiva foi a X Mostra, que a partir de então passou a denominar-se Mostra da Gravura Cidade de Curitiba / Mostra América, em 1992, comemorativa de 300 anos de Curitiba e 500 anos de América (2008, p. 104).
    Os avanços das discussões e das produções em Gravura no Estado do Paraná impulsionam a criação de um Curso de graduação específico em Gravura, na Escola de Música e Belas Artes do Paraná - Embap. Conforme Antonio (1998, p. 3), "somente na década de 90 a Escola de Belas Artes do Paraná passa a oferecer um curso superior de Gravura".                              
     Desde então a gravura tem o seu lugar garantido no ensino das artes, podendo ser explorada em todas as suas possibilidades, descobrindo novos materiais, aprofundando na poética dos artistas e diversificando as técnicas."



Fragmentos do artigo de Vania Maria da Silva Andrade e Renato Torres, intitulado "Ensino da Gravura de Arte no Paraná". 

Versão completa disponível em: 
www.pucpr.br/eventos/educere/educere2008/anais/pdf/624_821.pdf

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Acervo ganha material.

    O Acervo de Gravura da Univille comunica, com muita satisfação, o recebimento de uma nova doação: Os materiais "Invento" e "Álbum de Xilogravura". 
       Para concluir o terceiro ano da Ação Educativa "Extramuros", desenvolvida pelo Programa de Inclusão Sociocultural da Pinacoteca do Estado de São Paulo, junto a grupos de adultos em situação de rua do centro da cidade de São Paulo, foram elaborados os dois álbuns de gravura já citados.
       "Invento" trata-se de um conjunto de 55 estampas originais encadernadas e textos dos participantes, compostos e impressos em tipografia, com tiragem de 400 exemplares. 
       O "Álbum de Xilogravura" foi impresso em fevereiro de 2011 e é composto de 15 xilogravuras originais, avulsas, com tiragem de 70 exemplares. Foram impressas 70 álbuns no Ateliê de Gravura do Museu Lasar Segall. Estas estampas foram gravadas em placas de fibra de madeira de média densidade (MDF), nas dimensões de 20x20cm e 20x30cm, impressas em papel japonês Kuretake com a dimensão de 24x34cm, com a tiragem exata de 1/70. O álbum enviado ao Acerco é a 66ª tiragem.
         Em breve as obras serão postadas no blog, na página "Obras do Acervo". Fiquem de olho.