quarta-feira, 10 de agosto de 2011

As Gravuras Rupestres de Santa Catarina




       As representações de "gravuras" rupestres no Estado de Santa Catarina representam um valioso patrimônio arqueológico nacional. Há milhares de anos, grupos humanos pré-históricos deixaram sua marca inscrita nas rochas da Ilha de Santa Catarina. Ninguém sabe qual sua origem ou significado. Muitos cientistas estudaram essas inscrições e os que já o fizeram, negam se tratar de alguma linguagem ainda incógnita. Até o momento, só foram encontradas gravuras (petroglifos), não existindo pinturas (pictoglifos). Os desenhos tem motivos geométricos abstratos, representações humanas e, mais raramente, representações de animais.
      As gravuras rupestres litorâneas são conhecidas desde o século XIX, porém, os primeiros estudos ocorreram somente no século XX, com as pesquisas de João Alfredo Rohr. Na década de 1940, Pe. Rohr, que nesta época não tinha voltado sua vida a arqueologia, retirou no ano de 1946, da Praia do Santinho, um bloco de diabásio com gravura de representação humana, que gerou grande revolta na comunidade local e, posteriormente, opiniões divergentes entre os arqueólogos. No acervo do Museu do Homem do Sambaqui “Pe. João Alfredo Rohr” encontram-se duas gravuras, uma retirada da Ponta das Campanhas da Armação do Pântano do Sul e outra da Ilha dos Corais.
        Pesquisas desenvolvidas desde a década de 1980 revelaram um fato que poucos brasileiros, e até mesmo catarinenses, sabiam: o município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, tem um dos mais ricos acervos rupestres do planeta. A numerosa quantidade de pedras com gravações milenares, além de brunidores e monólitos fizeram com que os pesquisadores Germano Bruno Afonso, Adnir Ramos e Keler Lucas definissem Florianópolis com um dos grande centros rupestres do hemisfério sul.

FONTE: 
http://arqueologiapiaui.com.br/noticias/brasil/139-as-gravuras-rupestres-de-santa-catarina-arte-patrimonio-arqueologico432759

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